FLICA 2013 - 1ª Parte

Cachoeira, cidade histórica do recôncavo baiano e as margens do Rio Paraguaçu, recebe a terceira edição da Festa Literária Internacional de Cachoira – FLICA. 

O local escolhido para comportar o evento, que esse ano ocorreu entre os dias 23 e 27 de outubro, é o Conjunto do Carmo.

Igreja do Carmo

A construção de 1715 é formado pelo Convento e Igreja da Ordem Terceira do Carmo e tem importante valor histórico e monumental. Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Convento do Carmo

A participação da população da cidade de Cachoeira foi decisiva nas lutas de independência do Brasil e hoje também é reconhecida pelo IPHAN como monumento nacional.

Não é exagero dizer que a cidade de Cachoeira respirava a FLICA. Na entrada da cidade enormes banners marcavam o acontecimento da festa e nas ruas principais todos os postes também lembrava, com placas publicitarias.

O marco da cidade, a ponte Dom Pedro II, principal rota para ir de Cachoeira à cidade de São Felix e vice-versa. Também exibia um banner do evento e dava as boas vindas a cidade.

Ponte Dom Perdo II em clima de FLICA

Cheguei a cidade no mesmo dia do evento com a Kiera Cass e Sylvia Day, 25 de outubro. O esperado era encontra uma viajem mais longa, devido a uma pista já próxima da cidade ter ficado interditada, porém metade da estrada foi aberta e cheguei em Cachoeira após mais de duas horas de viagem.

O EVENTO

Gláucia Lemos, Rosel Soares e Kiera Cass

A primeira mesa “Lirismo, Sonhos e Imaginário” marcada para as 15h (16h horário de verão), começou sem muito atraso, quase pontual. A mesa foi mediada por Rosel Soares, sócio-fundador da editora Casarão do Verbo e as autoras convidadas forma, Gláucia Lemos, autora de 35 livros, sendo 21 deles infanto-juvenis e membro da Academia de Letras da Bahia, e a segunda convidada, e de longe a mais esperada a autora americana Kiera Cass, responsável pelos sucessos A Seleção e A Elite, ambos lançados pela editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras.

Kiera já chegou arrancando gritos, o mediador começou o evento chamando a escritora Gláucia Lemos, porém Cass foi quem entrou, para delírio de todos.

Rosel Soares, como mediador não deixou a desejar, mostrou bastante afinidade com as obras das duas autoras e uma vez ou outra lia alguns trecho de A Seleção.

Cass responde diretamente a um fã.

Gláucia Lemos, com sua vasta experiência, contou muita coisa sobre como é compor um livro, porém foi perceptível que Kiera Cass ofuscou sua participação, a maioria estava extasiada pela presença da americana e queria saber tudo sobre o próximo, e último livro da trilogia A Seleção, The One (A Escolhida) a ser lançado no ano que vem tanto nos Estados Unidos como no Brasil.

Kiera também esclareceu sobre o projeto que existe em levar A Seleção para a TV. Ela disse que odiou o que foi feito para o piloto, mas não descartou a possibilidade de um dia sua obra vira série de TV.

Mas o momento mais fofo, foi ao perguntarem quem era seu favorito. Aspen ou Maxon? 

A torcida de Maxon, na plateia, era a maior, porém para Kiera Cass o seu favorito é Callaway, seu marido.

Sobre o último livro, Kiera se controlou e nada de spoilers. Mas disse que assim que o livro sair, ela divulgara coisas que não puderam entrar no livro.

O mediador no ainda instigou uma polemica. Questionou a autora Gláucia Lemos o que ela acha ao ver tantos jovens encantados pela americana Kiera Cass e muitos ali nem ter lido ao menos ter lido um dos livros de Lemos.

Com jogo de cintura Gláucia disse que não se importa, que se tantos estão encantados pelos livros da americana é porque é bom, mesmo ainda não tendo lido nenhum, mas não descartou a possibilidade de ler uma das obras de Kiera Cass.

Kiera Cass autografando
meus livros.

Antes mesmo da mesa ser encerrada, muitos saíram e já se dirigiram para a filia de autógrafos. Nesse hora meu pé doeu, uma pessoa guardou lugar na fila para várias pessoas, coisa mais feia, todos pegaram senha, então todos receberia autógrafos, independente de ser o primeiro ou último na fila, como aconteceu. Mas alguns estava preocupados em não ficar muito tempo na fila, foi o mais deselegante. 

Kiera Cass é muito animada e passa um ar de alegria, que contagia a todos. Ao dar os autógrafos fico sempre de pé, só um momentinho que ela sentou, mas logo estava de pé novamente. Simpatia pura e com certeza mostrou que não só suas estórias contagiam, a pessoa que as escreve é contagiante.









Em Breve: A participação de Sylvia Day na FLICA.