Sim. Depois de muito tempo o Pipocando voltou, desta vez para falar
de um filme que já tem um tempo que lançou, mas que só fui assistir esta semana,
Uma Longa Jornada. O longa é baseado
no livro, de mesmo nome, do autor Nicholas
Sparks.
O filme começa com uma emocionante cena de
rodeio que bruscamente é interrompida por uma tela preta e ai sim a narrativa
começa. Luke Collins (Scott Eastwood)
é um legitimo caubói que ganha à vida ariscando ela em cima de touros. Em um
desses rodeios ele conhece a universitária Sophia
Danko (Britt Robertson). A jovem que não estava nem um pouco com vontade de
ir a festa, de repente fica toda assanhadinha quando ver o Luke, mas não vamos
julgá-la, afinal quem não ficaria?
Apesar de relutante em se encontrar novamente
com o coubói, os dois resolvem sair e Sophie deixa logo claro que em alguns
meses irá se mudar para Nova York e assim põem logo um fim no que poderia
começar. Em quanto retornam para casa, o casal ver um acidente na estrada.
O motorista do carro é Ira Levinson (Alan Alda), que após ser socorrido criam uma amizade
com o casal, principalmente com Sophie. No hospital, através de cartas que
escreveu para sua mulher Ruth (Oona Chaplin), vai contando sua história, que em
alguns pontos será importante para a história de Sophie e Luke.
Assim como os livros do Sparks, os filmes não
fogem aos clichês já corriqueiros e de certa forma a marca do autor. A sensação
de que o enredo é algo que já se viu antes não deixa o filme, nem mesmo o
segredo de Luke ou o mix duas histórias em uma trazem algo inovador. O que não
se pode negar é que, como um filme romântico, Uma Longa Jornada fica com nota
dez. O cinema tem carecido de romances com caubói e a moça da cidade, que por sinal
estuda arte.
A arte é um tópico importante da drama e de
certa fome é ela que uni as histórias.
Oana Chaplin |
A direção do filme não deixou a desejar,
assim como a fotografia principalmente nas cenas de rodeio e o figurino impecável
quando era retratado o passado de Ira e Ruth.
Dos atores os únicos que já conhecia o
trabalho eram a Oana e o Jack Huston, esse é o Ira jovem. Não há nada do que se
reclamar da atuação deles, basicamente o enredo foi explorado bem, porém também
o mais fraco e apelativo para o drama.
A Britt
Robertson deu uma carinha bem teen e romântica, além de mostra que sabe
trabalhar direito. Ela combinou perfeitamente com o Scott Eastwood, que por
sinal é filho do diretor e ator Clint Eastwood. Os dois tiveram uma boa química
e como deveriam, protagonizaram as melhores cenas.
O que mais gostei é que pela primeira vez
cenas que queria muito ver, e que estava no livro, foram passadas para o filme.
Geralmente ou os filmes baseados em livros do Sparks muda muito a trama ou
esquece de colocar as melhores cenas. Além de ter sido um dos com menos carga drama.
Scott Eastwood |
Olá! Tudo bom?
ResponderExcluirEu não gosto muito dos filmes do Sparks, já criei muitas expectativas cima deles e me decepcionou (rã.). O único que gosto e amo é "Um amor para recordar".
É a minha primeira vez aqui no blog, gostei e estou seguindo.
Bjux.
Diego, Blog Vida & Letras
http://blogvidaeletras.blogspot.com