Na primeira semana de abril, cheguei à
conclusão que as livrarias físicas não me verão tão cedo na fila do caixa. (Ok,
pode ser que eu tenha uma recaída.) O motivo nada mais é do que eles, nossos
amados livros, mas nesse caso o preço deles.
Logo quando comecei o blog Garotas de Papel, era
comum achar títulos que eu queria comprar abaixo dos R$ 30,00. Claro que não
era sempre só que dava para ser feliz. Porém nos últimos meses, comprar livros
tem quase sido uma sessão de arrependimentos quando olho a conta bancaria ou a
fatura do cartão de crédito. Tudo bem que livro nunca foi barato no Brasil,
porém seus valore têm me assustado muito. E o último susto aconteceu no dia 5
de abril, na Saraiva.
Fui comprar o lançamento Todo Seu, da Sylvia
Day, valor R$ 34,90. Como assim? No site está R$ 27,90. Mas, para não fica no
martírio de esperar e como já estava lá, acabei comprando. Pode parecer pouco
R$ 7,00 a mais, porém faz toda a diferença. Afinal, não é de grão em grão que a
galinha enche o papão?
Você pode falar que estou sendo dramática ou
mão de vaca, etc, e que quando colocar o frete na compra pelo site o valor pode
ser maior. Ok, argumento coerente, mas a maioria das livrarias, inclusive a
Saraiva tem a opção de entregar na loja, sendo assim o frete é grátis.
As lojas físicas têm todo uma estrutura,
funcionário e tal, porém não consigo compreender tal diferença de valor já que
é a mesma empresa comercializando o mesmo produto. No mesmo dia que comprei o
Todo Seu, comprei outro livro e a mesma situação: barato no site, caro na loja.
Conclusão da história, agora só compro livro pela internet e só encaro a fila
da livraria se o preço tiver MUITO barato.
Mas os preços baixos na internet também correr
risco também. O Senado brasileiro tem entre suas pautas a Lei do Preço Fixo. Essa lei determinaria um limite para o valor de
desconto dos livros sobre o valor de capa - o sugerido pelas editoras. Na
Europa, alguns países já praticam a lei, mas não consegui encontrar dados que
comprovassem a eficácia da lei e se houve alguma variação no consumo de livros
por lá. Mas ainda tem gente contra a essa pratica.
Quem defende essa lei alega que fixar o valor
dos livros seria uma forma de reduzir a concorrências entre as livrarias e
principalmente tornar mais leal a competição com os pequenos estabelecimentos.
Por esse ponto a iniciativa é bacana, mas será que essa é a real intenção? Não
é difícil acreditar que alguém vai sair ganhando com essa lei e não vai será
nós leitores. Por isso, me desculpa os pequenos negócios, mas não concordo essa
lei não.
Quem é contra, já defende que a lei do livre
mercado deve ser mantida. Sendo assim, os pontos de venda devem ter liberdade
para dar quantos por centos de desconto quiserem e de certa forma o maior
beneficiado séria o consumidor, que pode optar por comprar onde acha que o
preço é mais justo para seu bolso.
Mas vocês não imaginam minha surpresa quando,
nesta última semana de abril, começou a circula um boato envolvendo a nova
estratégia comercial da Saraiva. Segundo matéria do site PublishNews, a maior
rede de livrarias do Brasil ameaça parar de comercializar os livros das
editoras que permitem que os concorrentes (claro que a Amazon é o principal
alvo), deem descontos maiores que os seus.
Só digo uma coisa, se isso realmente acontecer
adeus Saraiva, se for para comprar livro no preço que você quer, vou na
concorrente que tem um melhor e mais rápido serviço de entrega. E uma coisa é
certa, se já dizem por aí que o brasileiro lê pouco, com livro mais caro e sem
opção de precinho camarada, vai continua com essa má fama.
Oi Thiana!
ResponderExcluirEu concordo com vc!
Já não tenho o costume de comprar livro em livraria física, sempre entro só pra olhar os lançamentos, pq na internet sempre acaba saindo mais barato pra mim. Mas, se resolverem mexer com os preços tanto online quanto nas livrarias, fica dificil pra gnt né? Imagina pra quem n é leitor...
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com