Título
Original:
Autora:
Lucinda Riley
Páginas:
496
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580417111
Ano:
2017
Sinopse: Trinta anos
se passaram desde que Greta deixou de morar no solar Marchmont, uma bela e
majestosa residência na região rural do País de Gales. A convite de seu velho
amigo David, ela decide retornar ao lugar para comemorar o Natal. Porém, devido
a um acidente de carro, Greta não tem mais lembranças da época em que vivia na
propriedade, assim como de boa parte de seu passado.
Durante
uma caminhada pela paisagem invernal de Marchmont, ela encontra uma sepultura
no bosque, e a inscrição na lápide coberta de neve se torna a fagulha que a
ajudará a recuperar a memória.
Contudo,
relembrar o passado também significa reviver segredos dolorosos e muito bem
guardados, como o motivo para Greta ter fugido do solar, quem ela era antes do
acidente e o que aconteceu com sua filha, Cheska, uma jovem de beleza
angelical... mas que esconde um lado sombrio.
Da
aclamada autora da série As Sete Irmãs, A Árvore dos Anjos é uma história
tocante sobre amores e perdas, sobre como nossas escolhas de vida podem tanto
definir quem somos como permitir um novo começo.
“- É a árvore dos anjos – murmurou Cheska, de repente. – Ele está aqui mamãe. Ele está aqui. Está vendo ele nos galhos?” Pg. 104
Lucinda
Riley é uma autora que até hoje não ouvi e nem li ninguém falando mal. Minha
primeira experiência com ela em A Casa
das Orquídeas foi muito boa, apesar de eu ter ficado indignada com os
desencontros que a vida trouxe para os personagens. Então para tentar entrar
para o time de leitoras que amam os livros da Riley, resolvi entrar de cabeça
na leitura de A Árvore dos Anjos.
Greta
não possui qualquer lembrança de boa parte de sua vida antes de um acidente, e ao
retornar ao Solar Marchmont para as comemorações de natal, um tumulo faz com
que anos de esquecimentos comecei a chegar ao fim. Porém, algumas revelações
serão muito dolorosas para a protagonista, que não teve uma vida nada fácil.
Trabalhando
presente e passado, uma formula marcante de Lucinda Riley, vamos conhecendo a
história de vida de Greta, de pessoas que conviveram com ela e de todos os
percalços que ela passou ao longo dos anos.
Sinto-me
numa corda bamba para revelar alguns desenrolares da história, pois o livro foi
uma verdadeira caixinha de surpresas nesse quesito. Quando achava que a
história não poderia ir por um caminho ela ia e me surpreendia.
Apesar
de uma escrita encantadora e que prende muito o leitor, em determinado ponto da
história achei a leitura bem maçante e cansativa. Greta de protagonista que
você sente pena e acha que a vida está sendo injusta com ela, comecei a criar
antipatia pelas transformações de atitude que ela teve e me fez questionar
muito se a perda da memória não foi uma forma de isenta-la de algumas culpas.
Claro
que a própria vida foi moldando a personagens, mas algumas de suas atitudes me fizeram em vários momentos questionar quanto ambiciosa
ela foi e não deu chances a excelentes oportunidades que teve e que poderia ter lhe proporcionado uma vida muito menos conturbada.
Mas de
fato mesmo, a grande “estrela” do livro é a filha dela, Cheska, acompanhamos
todas as fases de vida dela e de como o ambiente em que viveu, a falta de
atenção e incapacidade da mãe em enxergar seus anseios e ouvir a filha,
tornaram-na uma pessoa problemática e que não teve a assistência necessária no
momento necessário.
O livro
nos mostra três gerações de mulheres e a relação familiar, principalmente de
mães e filhas. E em determinado ponto de critica a algumas dessas relações, já
que é de forma enfática que a autora mostra o quanto nos importamos em achar
que estamos fazendo bem ao outro, mas na verdade estamos sendo tóxicos e dando
combustível a outras problemática, até mesmo psicológicas.
Acreditava
que A Árvore dos Anjos iria me
emocionar ao extremo, mas fora duas situações o livro não despertou de fato meu
lado emotivo. Não considero o livro ruim, até que foi uma boa leitura, mas para
quem não conhece muito da escrita da autora e vai começar, aconselho a procurar
umas tramas mais recentes dela.
Esse
livro foi publicado em 1995, porém caiu no esquecimento e a autora recebeu o
convite de revisá-lo e publicar mais uma vez. No final da obra, a própria Lucinda fala
que mudou várias coisas em relação a primeira edição para ficar mais com a cara
da escrita dela hoje.
Narrado
em terceira pessoa, a leitura vai de dinâmica à mais lenta e por isso pode ser uma
leitura mais demorada para alguns leitores, como foi comigo. Esse livro não me fez entrar para o time de
amantes dos livros da Lucinda, mas também não me fez desistir da autora, que
apesar de todos os meus porém é de fato um excelente autora e que consegue trazer
livros com histórias únicas e sem cair na mesmice.
Avaliação:
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirAcredita que ainda não li nada da Lucinda? *shame*
Os livros dela não são bem do gênero que curto, mas esse livro parece ser tãooo lindo! Parece tão real, sabe? Gosto de histórias assim. Quero muito saber o que acontece com esses personagens já que toda a vida deles é narrada.
Vou anotar essa dica.
Beijos.
Olá Paula!
ExcluirComo falei só li dois dela. Não são livros que me desagradam, mas esse deixou um pouco a desejar.
Pelo ponto de acompanhar toda a vida de um personagem, realmente é uma ótima leitura e nos faz pensar muito.
Bjs.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirComecei A Garota Italiana e achei tão lento e arrastado que desisti. Depois uma amiga que leu mais livros da autora me disse que é tudo mais puxado para o dramalhão rasgado e aí a autora saiu de vez da minha lista de leituras a serem experimentadas.
Pelo que vi vc não ficou muito feliz com esse livro, então acho que vou deixar passar.
bjsss
Oi Belgos.
ExcluirOlha A Garota Italiana é um livro antigo dela que foio reeditado também.
Gostei mais de um livro mais recente dela do que essas reedições.
Realmente a Lucinda puxa muitooo para o drama, mas tenta ler algo mais recente dela para ver se te agrada mais.
Bj
Conheço a autora, embora não tenha lido nada dela até o momento.
ResponderExcluirJá tinha lido resenhas desta obra e até o momento, o enredo não me chamou a atenção.
Sua resenha passou uma nova visão sobre a obra, mas mesmo assim, ainda não me chamou atenção o suficiente. Mas como não gosto de cuspir pro alto, vou anotar a dica, porque quem sabe um dia?! :D
beijinhos!!
#Ana Souza
https://literakaos.wordpress.com/
Essa é uma daquelas autoras que eu tenho bastante curiosidade para ler, mas que ao mesmo tempo me dá mta preguiça de ler.... dá pra entender? Já tinha ouvido falar que o livro é um reedição e tal, mas como disse, apesar de ter muita vontade de conhecer eu tenho preguiça também, então não sei se leria no momento.
ResponderExcluirRaíssa Nantes
Olá Rai!
ExcluirOlha eu peguei o livro super empolgada, mas acabei caindo no ritmo de leitura.
Se for ler algo da Lucinda, pegue realmente com todo gás. rsrsrs
Bj
Olá! Ainda não tive oportunidade de ler nada da autora, mas sou apaixonada pelas capas de seus livros! Achei a história um pouco lenta, só de ler sua resenha. Acho que a questão da perda de memória tem que ser muito bem trabalhada para ser legal. E 3 gerações de uma mesma família achei um pouco demais para um livro só. Mas ao mesmo tempo, me encantei por esse detalhe, pois amo saber mais sobre as relações e os dramas familiares. Fiquei desanimada e curiosa ao mesmo tempo.
ResponderExcluirBeijos!
Karla Samira
http://pacoteliterario.blogspot.com.br/
Olá.
ResponderExcluirEu ainda não li nada da autora, mas também não me interessei por essa leitura. Parece ser bem arrastada e lenta, sabe? Não sabia tambem que o livro era reescrito. Eu gostei muito da sua resenha bem simples e objetiva, mas estou passando a leitura.
Bjs
Olá!
ResponderExcluirAinda não li nada da Lucinda, mas ela é tão linda (a conheci na Bienal de SP do ano passado). Esse livro é um amor, apesar da premissa triste...
Oiii!
ResponderExcluirEu não li nada da autora ainda sabia?? Morro de vontade de ler, mas me falta tempo. Já sei que não vou começar por esse hahaha.
Gostei da sinceridade na resenha!
Beijinhos
Oi,
ResponderExcluirEu tenho livros dessa autora, mas nunca li nada. Eu não gosto muito de leituras lentas, acabo cansando e desistindo.
Beijos