Título Original: The Good Guy
Autor: Dean Koontz
Páginas: 400
Editora: Record
ISBN: 9788501077554
Ano: 2011
Sinopse: A
vida do pacato Timothy Carrier vira de pernas para o
ar quando, numa noite, um dos clientes do bar que ele costuma frequentar o
confunde com um assassino profissional e encomenda a morte de Linda
Paquette. As coisas se complicam quando o verdadeiro assassino
chega, logo depois. Temendo que o assassino descubra que foi enganado, Tim
decide procurar a mulher que ele nem sequer conhece para alertá-la de que sua
vida corre perigo. Porém, o matador, um cruel psicopata, já está atrás deles.
Timothy Carrier
ou Tim é um pedreiro que resolveu
terminar o dia de trabalho no bar de seu amigo Liam. Entre um gole de cerveja e
outro um homem surge, bem nervoso senta ao seu lado e entre umas poucas
palavras ele deixa um envelope com muito dinheiro e a foto de uma mulher com um
endereço no verso, que ele deve matar. O problema é que Tim é apenas um
pedreiro e logo percebe que o estranho achava que ele era outra pessoa.
A situação complica mais ainda quando
outro estranho surge e com ele traz uma “sombra”. Quando esse segundo estranho
senta ao lado de Tim ele tem certeza que esse é o verdadeiro assassino que
devia ter recebido o envelope com o dinheiro e a foto. Mesmo sem saber o que a
mulher da foto fez para querem que ela morra, Tim decide se passar pelo
contratante do assassinato, entregando apenas o dinheiro e dizendo que não quer
mais que o serviço seja feito. O assassino aparentemente concorda com o acerto,
mas Tim sabe que o engano dos homens são duraram por muito tempo. Por isso ele
decide ir atrás de moça, Linda Paquette.
Quando ganhei esse livro eu achei que a
chance de realmente realizar essa leitura era zero. Mas durante uma maratona
literária, um dos desafios era ler um livro com uma capa que eu achasse
feia. Vamos combinar olha a capa desse livro,
nem é a cor ou o homem em pé que me incomodam, mas o resto dessa mulher no chão
estragaram toda a harmonia. Sabem quando dizem para não julgar um livro pela
capa? Mais uma vez tirei a prova disso.
O enredo é bem surreal, não consigo
acreditar que na vida real tudo que aconteceu nesse livro realmente é possível
de acontecer. Se você curte aqueles filmes de perseguição mocinhos versus
assassino esse livro é perfeito e apesar de não ter lido nenhum livro do Lee
Child, achei o enredo a cara do Jack Reacher.
Timothy Carrier é o cara mais altruísta
que já conheci. Quem iria sair da paz da sua vida para ir em socorro de uma
pessoa que nem conhece. Ele poderia ter apenas alertado Linda de que alguém
estava tentando matá-la, mas não, ele resolveu fugir com ela também. Tudo bem
que sua interferência também o colocou como alvo, mas quem ia querer se sujar
na lama mais do que já estava?
Então você se pergunta, era só eles irem
na polícia. Sim, eu poderia ir até eles, mas eles tinham um probleminha, o
assassino aparentemente é um “homem da lei”. Não falei que esse livro era um
roteiro de filme?
Narrado em terceira pessoa os capítulos
são intercalados entre o que acontece com Tim e Linda e o assassino. Isso foi
essencial para percebermos um pouco da mente doentia do assassino. A pesar de
ter sido pago para realizar o trabalho, o vilão torna tudo muito pessoal,
primeiro por ter sido enganado e segundo porque ele é tão psicopata que até o
estilo de vida de Linda o incomoda. E ao longo dos capítulos que focam nesse
homem, vamos o quanto ele é perigoso e até um alfinete fora do lugar é motivo
para ele querer matar uma pessoa.
O Bom Sujeito do início ao fim foi uma
trama eletrizante, cheia de reviravoltas e com um final, que poderia ser
melhor, mas se encaixou perfeitamente com a trama. Não é um livro para
romantismo, mesmo que do início ao fim você torça para que Tim e Linda terminei
juntos.
O final achei bem corrido, apesar de o
mistério ter ficado bem explicado. Apesar de corrido foi bem surpreendente e
mostra que até mesmo os bons sujeitos têm seus segredos.
Avaliação:
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