23 junho 2014

[Pipocando] A Culpa é das Estrelas


Começo a crítica chateada por só ter visto o filme duas vezes. Queria ter ido pelo menos uma cinco, mas até que o filme está ainda passando em muitas salas aqui na cidade e há chances de ser visto mais vezes.

A Culpa é das Estrelas com certeza foi a adaptação mais esperada e chorado no ano. Depois de muitas criticas negativas sobre a escolha de Ansel Elgort para o papel de Gus, foi bom ver muitos pagando a língua.

O enredo do filme já esta cansativo de falar, mas vamos dizer ele, vai que alguém nem sabe do que estou escrevendo.

Hazel Grace é uma jovem que tem câncer e graças a um novo tratamento sua doença deu uma melhorada, mas não a curou. Sua mãe achando que ela está depressiva convence que ela participe de reuniões em um grupo de apoio e lá conhece o charmosíssimo Augustus Waters. A partir dai vai surgindo uma estória de amizade que cresce tanto a ponto de estarem perdidamente apaixonados.

Sem duvidas uma das melhores adaptações, extremamente fiel e conseguiu me emocionar tanto quanto no livro. Emocionar é modo de falar, por que se não fosse a colega do lado estaria rolando no chão de tanto chorar.

Shailene Woodley foi uma Hazel que no inicio ficou um pouco distante das emoções que esperava ver, porém ao longo do filme se joga tão profundamente na personagem que fica difícil negar que esta foi outra escolha perfeita.

Logo no início já sabemos o que nos espera, e em nenhum momento somos presentados com uma cura milagrosa para a doença de Hazel, mesmo que torçamos para que algo espetacular aconteça. Isso até acontece mais não é nada espetacular ao ponto de nos deixar felizes.

O filme também conta com Laura Dern como mãe de Hazel, e se tem partes que me deixam extremamente tocadas são com ela. Outra participação é de Willem Dafoe, como Peter Van Houten o autor do livro preferido de Hazel e que também vira de Gus. Dafoe é aquele ator que não vou com a cara, meu santo não bate com o dele, coisas de vidas passadas só pode ser, pois nem o conheço pessoalmente, porém algo é inegável ele é um P.... ator e sua interpretação foi bem convincente.

No cinema vi MUITA gente chorando e o filme é isso mesmo, muitas lágrimas e uma reflexão de sobre ser jovem, mas não ter chances de fazer coisas que nos tornem inesquecíveis para o mundo, porém que podem nos tornar inesquecíveis para as pessoas que realmente importam.


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