Em fevereiro o filme chegou a circuito
nacional sem fazer grandes alardes e junto com o lançamento do livro em que foi
baseado, pela editora Novo Conceito. A humilde divulgação não atraiu minha
atenção e não me levou ao cinema para assisti-lo, mesmo no passado tendo tido
uma enorme queda pelo Colin Farrell.
Um Conto do Destino vem com enredo central
milagres, pelo trailer não dá para perceber nem um pingo de como será o
desenrolar da trama, mesmo ele parecendo um curta metragem, depois de ver o
filme inteiro percebemos que os pontos principais foram deixados de fora e um
nova estória é contada.
O filme inicia no século XIX quando
conhecemos Peter Lake, interpretado por Colin Farrell. Ele é um ladrão que está
fugindo de seu antigo chefe, papel que ficou por conta de Russell
Crowe, que segundo minha mãe só fica bom em papeis como do filme Uma
Mente Brilhante.
Em um de seus assaltos Peter Lake acaba
invadindo a casa de Beverky Penn, jovem que está acometida pela tuberculose e
já está nas últimas. É amor à primeira vista, mas lá vem o vilão para colocar obstáculos
nele. Não dá para revelar muito sobre a trama sem estragar o clímax, mas se
você viu o trailer vai perceber que o Colin Ferrell aparece em cenas nos dias
atuais. Sim, isso acontece mesmo e está ai parte do mistério da trama.
A direção que ficou por conta de Akiva
Goldsman, que em seu currículo tem filmes bem variados, desde Atividade
Paranormal a Eu Sou a Lenda, e essa mistura pode ser feito com que o filme
abusasse de alguns elementos fantásticos e não se aprofundasse tanto na estória
e nos personagens, principalmente a de Jennifer Connely.
Como não li o livro fica difícil comprar e
dizer se realmente foi uma boa adaptação, mas quando vejo e espessura do livro
fico imaginando que esse aprofundamento com os personagens e alguns mistérios
estão melhor esclarecidos por lá.
O filme me emocionou bastante e traz uma
estória bonita sobre a missão de algumas pessoas na Terra. A fotografia ficou
muito linda e abusou do charme do século XIX e do clima de neve de Nova Iorque.
Também vale a pena ver a participação de Will Smith em um personagem que nunca
o imaginaria fazendo e de Matt Bommer que aprece logo no início do longa.
Vale apena conferir o filme, principalmente
em um fim de tarde frio e sem nada de bom passando na TV.
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