Antes de tudo,
preciso dizer que não amei os filmes do Wolverine. A história é até legal para
sabermos sobre a vida do personagem antes de conhecer o Instituto Xavier e
depois dos fatos do terceiro filme da franquia, mas achei uma produção muito
fraca. Nem mesmo o X-Men: Primeira Classe me deixou sem folego, apesar de muito
considera o melhor filme, até então da franquia.
Mas eis que surge a
produção deste filme que além de trazer de volta os personagens veteranos da
produção e mesclar com os de Primeira Classe, passado e presente no mesmo
filme, quer dizer futuro, ah depende do ponto de vista.
Com uma divulgação pessada,
o que se esperava era um filme forte, o que
X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido exatamente é.
O filme marca o
retorno de Bryan Singer
(X-Men – O Filme e X-Men 2) na direção do longa e não sei se é algo que ele faz
ou apenas instinto, mas logo a sensação maravilhosa de assisti a um filme dos
mutantes foi a mesma que nos dois primeiros.
Os vilões da vez são
os Sentinelas, maquinas programadas
para destruí os mutantes criadas por Bolívar Trask, interpretado por Peter Dinklage (o Tyrion Lannister de Game Of Thrones). Os
Sentinelas, na versão passado e futuro ficaram espetaculares, a versão futuro
mais ainda.
Outro ponto muito positivo foi a inclusão de mutantes que
não tinha aparecido antes, como Blink, Mancha Solar (mutante brasileiro na
área), Apache e o Mercúrio, que deixou um gostinho de quero mais, a sequencia
de ação deste mutante são de mais e quem conhece a origem do personagem vai
achar até engraçado uma frase, que para muitos pode passar despercebida.
Essa cena é espetacular. |
E claro que precisamos falar da nova queridinha da América, Jennifer Lawrence,
continua competente como Mística, que por sinal é seu único personagem com o
qual simpatizo.
Hugh Jackman
volta como o amado Wolverine e o seu
personagem é quem faz a ligação do passado e futuro, ou seja, apesar de ser um
filme sobre os mutantes, ele mais uma vez é o centro das atenções. Quando vejo Jackman
nesses filmes fico imaginando que ele nunca poderá ficar velho, apesar de a
passagem do tempo já ser sentida, porque ele é o ator que mais se encaixa no
personagem e se um dia tiver que ser substituído, o choque vai ser grande.
A trama juntando o passado e futuro pode
parece complexa, já que personagens que deviam estar mortos, ou sem poderes
(vide X-Men: O Confronto Final) milagrosamente aparecem por aqui. Mas o filme
fecha com a resposta para algumas possíveis duvidas que apareçam e o melhor de
tudo é que já encaminha o grupo para uma nova linha que possivelmente será a
seguida, a partir de agora, nos próximos filmes.
E quando os créditos finais subir esperem tem
uma surpresinha para vocês.
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