Hoje você conferem uma entrevista com Luiz Amato, autor de A Lenda, livro dessa semana especial.
Cheio de aventuras e mistérios A Lenda é uma ótima pedida para quem gosta de quebra a cabeça junto com o protagonista e criar suas próprias suposições do mistérios.
A Grande Aventura é uma trilogia e, como todo bom suspense, A Lenda deixou algumas questões em aberto. Podemos esperar que estas perguntas sejam respondidas no volume dois, A Jornada?
Luiz
Amato: Sim, todas as tramas
terão suas resoluções mostradas no decorrer da história e claro, como todo bom
suspense, muitas delas no livro final o volume 3, que tem um nome bem
significativo, A Revelação.
A
Lenda mistura aventura, ficção científica, história, suspense, e um toque de
mistério. Quais foram as suas inspirações para criar esta história (autores,
livros, filmes, jogos)?
LA: Desde pequeno eu sempre gostei desses
gêneros. Quando essa história foi concebida, eu lembrei de Flash Gordon,
Indiana Jones, Jonny Quest. Viagem ao Centro da Terra, Lost, Dan Brown, George
R. R. Martin, um antigo jogo de vídeo game chamado As Chaves de Salomão, entre
tantos outros.
Há
muitas construções elaboradas em A Lenda, como as sequências numéricas,
criptogramas, códigos e afins. Quanto tempo levou para elaborar todos estes
detalhes e enquadrá-los na história? Você teve ajuda para isto?
LA: Tudo o que se refere a enigmas, foram feitos
no decorrer da história. A minha forma de escrever é contínua. Todos foram
enquadrados dentro da história, sequencialmente. Muitas vezes voltei para
revisar ou certificar que não poderia ocorrer erros futuros, isso demandou
algum tempo a mais, porém nada significativo. Não houve nenhuma ajuda.
Fale
um pouco sobre o volume dois, A Jornada, e o que o leitor pode esperar deste
livro.
LA: A Jornada é uma leitura um pouco mais light
que A Lenda. Fiz questão de privilegiar o lado humano e suas aventuras. Mostrar
em profundidade os protagonistas, dando mais vida aos personagens. Envolvê-los
em situações inusitadas, como Bruce num bordel na Indochina, ou Arthur e Oliver
nas selvas da África Central. A Jornada é o complemento humano e aventureiro de
A Lenda. São um caminho para levá-los, sem volta, ao volume 3, A Revelação.
A
Lenda é o seu primeiro livro? Conta pra gente sobre suas outras obras.
LA: Sim, A Lenda é minha obra de estreia. Já
escrevi também crônicas para jornais. Na segunda semana de setembro, publiquei
um livro de contos, de nome Lua Cheia.
Como
é sua rotina de escrita? Você tem uma hora certa para escrever? Ou quando a
inspiração vem você sai correndo atrás de um papel e escreve?
LA: Não tenho uma rotina, mas escrevo mais à
tarde. Ás vezes, durante o processo da escrita, some a inspiração. Nesses
períodos, costumo parar o livro, e escrever pequenos contos. Esse desvio
proporciona um retorno com mais “fôlego” para o livro.
Há
mais algum escritor(a) na sua família? Quem (ou o quê) te influenciou a seguir
esta carreira?
LA: Não, por enquanto nenhum mais. Sempre li
muito, desde pequeno, começando pelos gibis (Tarzan – Mandrake – Pato Donald –
Superman – etc). Daí é um pulo para os livros. Não posso dizer com certeza as
razões que me levaram a escrever. Acho que a maioria das pessoas dizem “Um dia
vou escrever um livro”. Posso dizer que na época escolar, gostava muito quando
tinha que escrever redações.
Quais
são seus autores e livros favoritos?
LA: Bem, se eu for enumerar todos aqui, será uma
lista muito longa, então vou usar o seguinte critério: Os favoritos da lista de
favoritos:
James Clavel – Shõgun (no Brasil Xógum) – Tai-Pan –
Casa Nobre
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
José Mauro de Vasconcelos – Doidão – Rosinha
Minha Canoa
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
Machado de Assis – Quincas Borba – (também a grande
maioria dos contos)
Você
decidiu auto-publicar o seu livro, através da Amazon, utilizando uma gráfica
americana que imprime o livro por demanda. O que te levou a tomar esta decisão?
Você acha que um autor é capaz de fazer sucesso e vender bem os seus livros
mesmo sem o auxílio de uma editora?
LA: A facilidade para a publicação. Você apanha
um pouco no começo da utilização da ferramenta para auto-publicação no Amazon,
mas depois que pega o jeito, é fácil. Também a condição de não ter meus
direitos editorias preso. Você pode a qualquer momento retirar seus livros da
venda no Amazon, cancelando o vínculo. Quanto a um autor fazer sucesso, sem uma
editora junto, acho muito difícil. Vejo 4 pontos básicos para o sucesso de um
autor. Tentarei explicá-los sobre o meu ponto de vista:
A1 – Qualidade do Texto: A história tem que
ser interessante. Significativa. Cativar o leitor. Conduzi-lo em uma viagem.
Como eu já vi várias vezes escrito; “Trazer o leitor para dentro do livro”.
Nesta questão gostaria de colocar um comentário: Algumas (não é generalizado)
de nossas editoras e agentes, trabalham num formato que chamo de “pleno
comercial”. Deixam a qualidade de uma história em segundo plano, olhando apenas
para o apelo comercial da mesma. Algo parecido com o processo que ocorre em
algumas gravadoras de CD´s.
A2 – Publicação: Um livro tem que ser bem escrito.
A língua pátria tem que ser mostrada de uma forma exuberante. Para isso nada
melhor do que um bom revisor e leitura crítica. Uma linda capa, boa editoração,
impressão de qualidade, complementam a apresentação (publicação) de um livro.
A3 – Divulgação: Nada se vende, se o público não
conhece. Nessa questão agradeço e muito o trabalho feito pelos blogs e grupos
de literatura. O apoio por parte deles é fundamental para a divulgação de um
livro.
A4 – Distribuição: Essa é a condição mais crítica.
Sem distribuição (seu livro físico nas livrarias) todo o esforço acima é
reduzido para uma baixa porcentagem de êxito. Por isso é necessário a presença
de uma editora, que faça a distribuição do seu livro.
Você
postava os seus livros no wattpad, capítulo a capítulo, de graça. O que te
levou a decidir que era o momento de vendê-los? Mande esta dica para os autores
do wattpad que estão na dúvida entre publicar ou não seus livros.
LA: Foi a somatória de alguns fatores: A boa
quantidade de pageviews que o livro atingiu no wattpad. Os comentários dos
leitores, sempre favoráveis. O aumento do número de seguidores. Um dos
capítulos atingir em um dia e meio mais de 1.000 entradas. Esses indicadores do
wattpad, mais o trabalho de divulgação da obra/autor, na mídia
(face/twitter/etc) com boa aceitação pelo público, foram mandatórios na decisão
de publicar, em formato impresso, A Lenda. A partir dele, A Jornada e os demais
publicados, foram uma atitude lógica.
Links de Venda:
Para
compra com o Luiz – R$ 29,00 já com o frete registrado (para um livro) – nesse
caso mando autografado, com dedicatória e marcador – pode pedir inbox ou pelo e-mail.
Para
compra no amazon.com (usa) – tem a versão impressa e o ebook: http://www.amazon.com/Lenda-Grande-Aventura-Portuguese/dp/1500912875/ref=sr_1_9?s=books&ie=UTF8&qid=1409581907&sr=1-9&keywords=a+grande+aventura
Para
compra no amazon.com.br – só a versão ebook:
Oi Thi!
ResponderExcluirNão conhecia o autor, mas achei super legal ele ter se inspirado em Dan Brown e até Lost!
Gosto bastante de livros sobre enigmas, vou procurar saber mais sobre "A Lenda".
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Oi Thiana, tudo bom?? Gostei muito da entrevista... O Luiz é uma amor, neh?!! Foi muito bom saber mais sobre ele, seus gosto, inspirações e mais sobre seu livro.. É muito bom, ver os autores nacionai ganhando cada vez mais destaque..
ResponderExcluirbjs