Escrito por Lois Lowry e publicado pela
primeira vez nos EUA em 1993, O Doador ou
como agora é conhecido O Doador de
Memórias chego às telonas e aparentemente com a mesma roupagem de filmes
como Divergente e Jogos Vorazes, um individuo que começa a
perceber que sua sociedade “perfeita” esconde algo.
No filme acompanhamos Jonas, que chegou ao
momento decisivo de sua via, está saindo da infância e terá sua função na
sociedade designada. Mas em meio todo o medo do que irá enfrentar seus receios
só aumentam a ser escolhido graças suas capacidades para ser o novo Receptor de
Memórias. Sim, caros leitores Jonas não é o que você imagina ser ao ler o nome
do filme no pôster com o ator fofinho lá.
Mas se ele é o receptor, tem que existi
alguém para dar as tais memórias e é ai que entra o personagem do ganhador do
Oscar, Jeff Bridges.
Seu personagem é quem guiara Jonas a perceber que algo está errado.
O ritmo inicial do longa é lento, com uma apresentação de personagens e da estrutura
social vamos aos poucos sendo levados o ponto que culminará no climax do filme.
Alguns podem achar que faltou mais emoção, mas pensando na sociedade relatada,
os atores foram muito bem ao não expressarem quaisquer emoções.
E o que falar
desses atores?
Brenton Thwaites em cena, com o bebê Gabe,a quem protege durante toda trama |
Apesar da carinha
de menino o ator australiano, Brenton
Thwaites, já
tem 25 anos e já foi para as telonas este ano, como o príncipe do filme Malévola. Brenton desempenha seu papel
muito bem e sendo o personagem com a maior carga emocional da história,
conseguiu convencer e nos fazer torcer por ele.
Para os veteranos Jeff Bridges e a também multipremiada no Oscar Meryl Streep é inevitável perceber o
quanto são superiores, porém tiveram suas interpretações pouco exploradas, tornando-se
meros coadjuvantes, por isso para os mais críticos O Doador de Memórias pode
não ser um dos melhores filmes que fizeram.
Uma curiosidade é que o Jeff Bridges, também é um dos
produtores do filme, então parece que o enredo agradou muito o cara para além
de atuar ter caído nessa, como produtor.
Atores como Odeya Rush e Cameron Monaghan, que interpretam os
amigos de Jonas, tentaram ganhar espaço, mas foram pouco destacados, mesmo
tento papeis de certa importância. Já Kate Holmes e Alexander Skarsgard, os
pais do protagonista, ficaram sendo o mesmo que nada. PS. Prepare-se para ver
Kate Holmes em mais uma personagem chatíssima. =D
Parte do filme é em preto e branco, tudo ligado ao fato de os personagens não terem memorias do mundo como ele de fato é e foi. |
Com um final que deixou muitas interrogações na cabeça, o que
se espera é que assim como os livros, o filme tenha uma sequência e finalmente
chegue a um ponto final convincente.
Era para o texto acabar no parágrafo anterior, mas lembrei
que o filme também tem a cantora Taylor Swift no elenco. Não ia fazer diferença
nenhum se fosse uma atriz desconhecida, só serviu mesmo para a divulgação,
porque no filme não dá nem para comentar nada.
Assisti esse filme e não achei tão ruim assim... O final realmente me decepcionou um pouco, deixando muitas perguntas na cabeça, mas o filme em si e todo o contexto me agradaram bastante... Não acredito que todos os atores, fora Brenton Thwaites, tenham sido tão apagados assim... Fizeram o que o papel permitia, pois até então não eram passivos de sentirem emoções... Concordo que a Taylor foi inexistente... O papel dado a ela era completamente irrelevante, mas isso acontece com muitos atores... Quanto ao Brenton só posso dizer que já tinha amado ele em Malévola, e agr que descobri que era o mesmo ator nos dois filmes fiquei ainda mais in love...
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