09 março 2015

[Pipocando] Simplesmente Acontece


Mais um filme cheio de romance, desencontros, comédia e uma pitada de drama para conquistar os corações mais apaixonados. O enredo pode ser pouco original, mas faz um ótimo trabalho quando se assiste pela primeira vez.

Narrado ao longo de doze anos conhecemos os melhores amigos desde sempre, Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin). Ambos sonham em irem para uma universidade nos Estado Unidos, mas no momento de por os planos em pratica Rosie tem que repensar em sua vida que agora tem outro personagem principal, um bebê.

Com Alex longe e escondendo sua gravidez, que fiquei claro que o bebê não é dele. Rosie vai encarar os maiores desafios de sua vida.

Está ai a única personagem em que consegui realmente simpatizar. Em quanto Alex vive uma vida boa na América, com um apartamento luxuoso, carro, faculdade de medicina e muita badalação, Rosie passa pelo extremo oposto, mãe solteira que tem que se virar nos trinta para sustentar a filha com seu emprego em um hotel e mesmo assim se manter bem humorada com os obstáculos.

Alguns podem achar o personagem do Claflin maravilhoso, mas ao meu ver só foi um cara que passou a maior parte da trama sendo lerdo de mais em expor seus sentimentos. Ele sempre acabava caindo em uma situação vazia para preencher o vazio de não ter aquela que realmente queria.


É um pouco surreal, mas não impossível, acreditar em tantos desencontros na vida dos protagonistas. Tantas coisas não ditas são os maiores vilões dessa história de amor que antes mesmo dos 12 anos em que é narrado poderia ter tido um final feliz. Uma curiosidade é que o livro em que o filme foi inspirado, a narrativa se estende por 45 anos, deve ter mais desencontros que o filme.

Depois de assisti pela segunda vez, o encanto da trama se perde, na primeira vez foi bem mais emocionante e na segunda quase não sentir emoção nenhum. Efeito esse causado pela consciência de que tudo é muito previsível para o desfecho.

Simplesmente Acontece deixou a desejar muito no quesito os anos estão passando, primeiro porque Sam Claflin ficou muito velho para interpreta um Alex jovem e segundo por Lily Collins está muito nova para ser uma Rosie já beirando os trinta anos.

O filme também me lembrou muito outro livro adaptado para o cinema, Um Dia. Tirando aquele drama de deixar você depressivo, a receita dos dois é muito semelhante e tira o efeito nunca vi isso na minha vida.

Apesar desses pontos, ainda assim é uma boa pedida para curtir no fim de semana ou na falta de coisa melhor para se ver. Dificilmente você sairá decepcionado se for um amante dos romances.

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