Hoje vamos conferir uma entrevista com a autora de
Irresistível. Para começar um vídeo coma M.S. Fayes falando um pouco sobre o
livro e depois mais algumas perguntas e respostas sobre a vida, o processo de
escrita e o que mais vem por ai.
Como surgiu a ideia de escrever na sua
vida?
M.S. Fayes:
Se
eu contar que foi logo depois de mergulhar de cabeça nos quatro livros da Saga
Crepúsculo, vocês vão me bater? Então, foi bem por aí. Embora eu desde criança
sempre tenha gostado de criar histórias em quadrinhos, eu nunca antes havia
realmente pensado em parar e "opa, vou escrever um livro neste exato
momento". Simplesmente aconteceu. Dezembro de 2011 eu comecei a escrever o
Tapete Vermelho. Quatro meses depois ele estava pronto.
Porque usar um pseudônimo?
M.S. Fayes:
Puxa...essa do
pseudônimo eu já respondi várias vezes e adoro explicar a razão. Eu queria algo
misterioso. Um nome que pudesse estar na estante de uma livraria e alguém
falar: "oh...uau...MS Fayes...que sobrenome diferente..." . E
pensei...poxa...se J.K. Rowling, C.S Lewis, J.R. Tolkien, e tantos outros podem
ter pseudônimos com suas iniciais, porque eu também não posso? Daí surgiu: M de
Marta, S. de Sousa e Fayes do mix de Fagundes e Lopes. O Y no meio foi só pra
dar um charme.
Outra explicação
plausível, porém meio louca. Eu tinha acabado de ler um romance da Sandra
Brown, onde a locutora de uma rádio atendia pelo pseudônimo xis e ninguém
conhecia a verdadeira dona da voz. Achei o máximo. Falei p editor do Tapete
Vermelho e ele vetou a ideia. Droga...jogou água no meu castelinho de areia.
Mas enfim, só nos Estados Unidos que uma coisa assim poderia funcionar bem né?!
Por exemplo, o tanto de tempo que levou para que as pessoas descobrissem que
Sylvain Reynard era um homem? Achei isso o máximo.
Porque a mudança de
editora para publicação independente?
M.S. Fayes:
Meramente por uma questão
contratual. A Editora Charme continua com os direitos do Absoluto, vem fazendo
um trabalho maravilhoso e cuidando super bem do meu "filho" (Cada
livro é um filho no mundo). Mas eu realmente resolvi que não tinha mais cacife
para uma publicação compartilhada, onde eu entro com o investimento junto. E
daí, para que o livro não ficasse encalhado, largado às traças e quem quisesse
lê-lo, acabasse ficando a ver navios, resolvi eu mesma investir numa tiragem
mínima, mas sem vínculo contratual, salvo comigo mesma.
Apenas isso. Infelizmente
o livro não se manteve na editora do primeiro, mas eu quis honrar o compromisso
de que tenho um contrato com elas, logo, preferi não apresentar as duas obras
finais, a nenhuma outra editora, para evitar conflitos e etc.
Para não ficar largado no
canto, resolvi jogar o Irresistível na praça e ver o que vai ser dele.
Quando você escreveu Absoluto, já tinha em mente uma trilogia ou os personagens foram
ganhando vida durante a escrita do primeiro livro?
M.S. Fayes:
Não tinha em mente uma trilogia. Juro. Eu pensei que seria um livro
único, mas daí a Fay e a Lana ganharam contornos tão legais e surgiu o promotor
cuti cuti lá num coquetel e, resolvi explorar a alternativa. Eu e Jujuba ainda
rimos porque o nome da trilogia fica muito mais cool em inglês, né?! Trilogy of
Law....hahahahahah
Como foi o processo de criação da história, já que ela
se passa no meio jurídico, que não é sua área de atuação? Como foi a pesquisa?
M.S. Fayes:
Bom, nos enraizemos por aqui: meu marido é advogado, meus dois cunhados
são, minha cunhada é, meu sogro é desembargador, e minhas duas amigas
excepcionais são advogadas, no caso Jujuba e Alessandra Uzuelli.
Minha família por parte de marido inteira trabalha em órgãos judiciais.
Fiquei entre abordar um romance na área médica ( que eu poderia dar um
caldo, já que sou fisioterapeuta, então alguns jargões seriam fichinha ), ou
outra área. Acabei optando pela jurídica sabendo que teria uma fonte de apoio
bem grande.
Jujuba fez todas as pesquisas relacionadas a algumas estruturas
judiciais em Boston, já que um amigo é advogado lá.
Alessandra me enfiou goela abaixo as temporadas do The Good Wife para
que eu pegasse o clima e, também criou certas situações processuais. Por
exemplo, o caso da periguete que o Gabe defende no início do Absoluto. Foi ela
que delineou e traçou a abordagem do caso.
Então eu pesquiso e averiguo tudo detalhadamente antes de usar
determinada situação. No livro Irresistível eu fiz uma super pesquisa na
estrutura de funcionamento da Secretaria de Segurança Americana.
Qual sua parte favorita ao escrever Irresistível?
M.S. Fayes:
Os
diálogos entre o Alex e a Fay entre os lençóis. Adoro a parte em que eles
tentam mostrar que já se conhecem bem.
Amei a
cena ### onde aconteceu #### e acabou culminando no ###.
O # se
for revelado é spoiler. Hahahahaha
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