Título: Outlander
– A Viajante do Tempo
Título Original: Outlander
Autora: Diana Gabaldon
Páginas: 800
Editora: Saída de Emergência
ISBN:
Ano: 2014
O que fazer quando
você é transportada no tempo e vai parar em um mundo de 202 anos atrás? Isso é
o que acontece com a enfermeira Claire Randall que após o fim da Segunda Guerra
viajam com seu marido Frank Randall para uma segunda lua de mel em Inverness,
nas Ilhas Britânicas.
Frank esta disposto a
aproveita as férias para descobrir mais sobre seus antepassados e Claire a
esquecer dos horrores que viu na guerra e finalmente curtir a vida de casada,
porém um misterioso círculo de pedras a transposta no tempo e ela vão parar na
Escócia de 1743, no meio de uma batalha entre o exército Inglês e clãs
guerreiro do país.
Entre os escoceses
está Jamie, que será um dos pontos que mais dividirá a protagonista entre volta
para o presente ou viver nesta nova realidade.
Com 800 páginas,
Outlander é um livro complexo para se resenhar. Uma história rica, cenários
fantásticos e ainda temos que entender uma personagem que inicia uma jornada
onde para ela tudo é desconhecido e muito diferente do que viveu em toda sua
vida.
Claire não me cativou
logo de cara, seu objetivo desde o inicio é voltar para sua antiga vida e seu
marido, por isso a maior parte do tempo a vemos fazendo de tudo para se livrar
do clã McKenzie, o qual a acolheu. O clã também não é o mais hospitaleiro de
todos, com ressalva para um ou dois personagens sem contar o gratíssimo escocês
Jamie Fraser.
Jamie carrega as
marcas da guerra entre ingleses e escoceses e isso nós aproxima mais dele,
porém ele também é dono de um temperamento forte e foi até um susto quando ele
foi mais explosivo com a Claire. Porém o rapaz possui uma criação amorosa e
baseada na proteção dos que ama, por isso vemos que ele fará de tudo para
proteger Claire e ficamos mais ainda aflitos por sabe que assim como ela chegou
também pode ir embora e deixar nosso highlander desolado. (Vem que eu te
consolo. ^^)
O vilão é um daqueles
para de odiar com todas as forças Black Jack Randell é terrível e capaz de coisas
degradantes. Sim, o sobrenome dele é esse mesmo o que só torna a história de
Claire mais irônica.
Preparem-se para
tentativas de violência sexual e até mesmo agressão a mulher, por isso se não
admite tais condutas nem mesmo na literatura, pode ficar longe de Outlander.
Mais para o final do livro um acontecimento foi o mais marcante e nunca
imaginaria que poderia acontecer, porém só deu mais pontos positivos e mostrou
que Diana não liga para a vaidade de seus personagens seja física ou
psicológica e dá a eles um ar muito mais realista.
A escrita de Diana Gabaldon
pode ser cansativa às vezes, claro sinal disso é que levei seis meses para
terminar o livro e tive que intercalar com outras leituras, para não cai na
chatice. E sim, houve momentos de chatice e que achei a leitura muito enrolada,
porém depois que resolvi pegar o livro novamente me arrependi de ter demorado,
pois tudo fez sentido e a trama só ficou mais agitada.
Começar essa série é
uma grande responsabilidade se você é daquele que mesmo se não gosta quer saber
como será o ponto final. Nesse primeiro livro temos 800 páginas e no segundo A
Libélula no Âmbar, já relançado pela Saída de Emergência, são 900. É muita
história para ler.
O final deste livro é
instigante e deixa um gostinho de quero mais e se você é ansioso como eu e for
ler alguma resenha do segundo livro, cuidado, vai ficar mais instigado pela
leitura e de coração na mão.
Avaliação:
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